A lenda da Atlântida Jornalística no mundo do leitor que virou mídia
Quadragésimo-terceiro capítulo da autobiografia não-autorizada "O melhor emprego do mundo" (Emoções Finais!)
Resumo do capítulo anterior: Só os paranóicos sobrevivem. E, de vez em quando, nem eles escapam…
Janeiro de 2012. A nova publisher chegou ao Núcleo Masculinas pisando firme. Nenhuma das revistas a agradava. “Playboy”, menos que todas. A profissional acreditava na Atlântida Jornalística, uma antiga lenda abriliana.
É assim: há muito e muitos anos, existiu uma ilha de sofisticação e elegância chamada “Playboy”, tragicamente engolida por sucessivas ondas de vulgaridade. Os maremotos teriam começado em 1999, depois que o diretor de redação Ricardo Setti deixara o título.
Sempre fui meio cético, mas compreendo a força dos mitos. Eles surgem para simplificar questões complexas e confortar o coração dos aflitos.
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