A lira dos vinte anos
Vigésimo-quarto capítulo da biografia não-autorizada "O melhor emprego do mundo" + O retorno de Quânticus, o Destruidor de Mundos!
Resumo do capitulo anterior: Angelo Rossi, dono da “Sexy”, me convida para assumir a revista e implantar uma linha editorial semelhante a das “lad mags”.
Vinte anos é pouco para uma tartaruga que vive duzentos, mas muito para nós, símios pretensiosos. Duas décadas separam as V2 de “Love me do”, o golpe militar das diretas-já e Elvis Presley de Sid Vicious.
No finalzinho de 2004, eu estava instalado na redação da “Sexy” com a missão de mudar a revista inteira. Era um mundo completamente diferente. A internet era discada e fazia um ruído irritante quando acessada (uiim uóóm fshhhhhh…). O browser mais popular era o Netscape e a única rede social que existia era o Orkut. Não tinha YouTube e “influenciador” era alguém mal-visto que atuava nas sombras. “Friends” acabava e “Lost” começava, Britney Spears era a grande sensação da música pop e o Rock in Rio ficava em Lisboa (don’t ask!).
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