A "Sexy" era uma comédia!
Décimo-segundo capítulo da autobiografia não-autorizada "O melhor emprego do mundo" E ainda: "As incríveis aventuras de Ernest Hemingway"
Resumo do capítulo anterior: a insuspeita relação entre videocassete e neoconservadorismo, com a participação muito elegante de Camille Paglia.
“Qualquer Bobagem”, coluna de humor na “Sexy”, inspirada nos Mutantes.
Ali por volta de 1997, a revista “Sexy” ficava em Moema, zona sul de São Paulo, junto com a produtora do Otávio Mesquita, sócio da publicação.
De vez em quando, ele invadia a redação vestido de padre, mulher ou policial. Mas quem de fato comandava a coisa era a Ana Maria Fadigas, que tinha sido Publisher na editora Azul.
A “Sexy” daquele tempo parecia uma sitcom.
Jaiminho, filho da Ana, trabalhava na Arte e sempre caía nos trotes do diretor Palmério Dória que, vira e mexe, ligava pra ele (no ramal interno!) imitando voz de mulher.
“Oi, aqui é a Nana Gouvêa... eu te achei tããããooo gaaatoooo....”
“É mesmo? Uau, que legal!”
“Você não quer sair qualquer dia pra gente se conhecer melhor?”
E todo mundo na redação se segurando para não explodir em gargalhadas.
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