As BBBs, a Mulher-Melancia e a salvação da lavoura
Trigésimo-sétimo capítulo da autobiografia não-autorizada "O melhor emprego do mundo"
Resumo do capítulo anterior: a bandeirinha, a amante do senador e os advogados que queriam ser editores, ô raça.
Uma vez a cada três meses, mais ou menos, tinha uma reunião da “Playboy” para discutir opções de capa. Participavam o diretor de redação (eu), o publisher das masculinas (Felipe Zobaran), a distribuidora Dinap (Maurício Paiva) e o marketing do núcleo (Cinthia Obrecht). O pau quebrava. A Dinap sempre avaliava as BBBs para cima e as atrizes para baixo.
Eu ameaçava prender a respiração até ficar roxo, dizia que ia me jogar do heliponto e berrava até ficar rouco, mas tenho que confessar: a Dinap estava sempre certa.
Os cachês da revista eram definidos a partir da venda presumida. Era fundamental, portanto, escutar o que dizia a distribuidora, que tinha linha direta com os donos de bancas e conseguia captar o “pulso das ruas”.
E as moças do BBBs tinham alugado um triplex na cabeça do leitor.
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