“Asteroid City” é um sonho: você dorme o filme inteiro
Nesta edição: "Star Trek: Strange New Words" e o livro para acabar com todos os livros
A expectativa é a maior inimiga da arte.
Imagine a cena: Michelangelo dá a última pincelada na Capela Sistina, chega o Papa e diz: “Esperava mais, sabe...”
Em 2023, eu aguardava dois filmes ansiosamente: “Oppenheimer”, do Christopher Nolan, e “Asteroid City”, do Wes Anderson.
Gosto do Nolan desde “Amnésia” e sou uma das cinco pessoas do mundo que entenderam “Tenet”. É sobre viagem no tempo, né? As duas produções anteriores de Wes Anderson, “Grande Hotel Budapeste” (2014) e “A Crônica Francesa” (2023), são obras primas do humor elegante, inteligente e perspicaz. O segundo entrou de imediato para a minha exclusivíssima lista pessoal dos “Melhores Filmes de Todos os Tempos”.
Mas “Oppenheimer” e “Asteroid City” são decepcionantes devido ao mesmo problema: o roteiro preguiçoso e sem inspiração, com diálogos que parecem produzidos pelo ChatGPT.
Continue a leitura com um teste grátis de 7 dias
Assine Newsletter do ARAN para continuar lendo esta publicação e obtenha 7 dias de acesso gratuito aos arquivos completos de publicações.