Batendo palmas para maluco dançar
Quadragésimo capítulo da autobiografia não-autorizada "O melhor emprego do mundo"
Resumo do capítulo anterior: sem borogodó não se chupa nem um Chicabom
Todo mundo comprava a “Playboy” para ler a entrevista, é claro.
Alguns incrédulos acham essa afirmação cínica, mas não importa. Entre todas as revistas masculinas (começando, digamos, pela francesa “Le Frou Frou” de 1901), só “Playboy” pode ser cínica dessa maneira. Ninguém mais.
O entrevistão começou a ser publicado em 1962, nove anos depois da criação da revista. A seção sempre abre com três fotografias em preto e branco e a protocolar introdução “a candid conversation with…”. No Brasil, “uma conversa franca com…”
A sacada editorial de Hugh Hefner foi atrelar a publicação à luta pelos direitos humanos e pela livre expressão. Ir para a cama com quem se quer e quando se quer sempre foi uma questão política. Especialmente nos Estados Unidos puritanos dos anos 50, quando a revista surgiu. Por conta desse alinhamento de princípios, “Playboy” conseguiu entrevistar Martin Luther King Jr, Kurt Vonnegut e Fidel Castro, entre muitos outros.
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