Gente de colã colorido saltando de prédio em prédio sempre foi meio brega. Até o Jack Kirby, um cara que eu venero como Suprema Divindade Cósmica, tem uns troços kitsch demais da conta, tipo o “Galactus” de minissaia.
Mas quadrinho é quadrinho. A breguice alcança a apoteose quando os personagens chegam ao cinema. Claro que é possível contornar a cafonice com roteiros elaborados, bons atores e excelência no desenho de produção. Não é o caso de “Aquaman 2 – O Reino Perdido”. O filme é um desfile de carnaval com alegorias mambembes, adereços mequetrefes e um samba-enredo que você já escutou outras vezes.
Continue a leitura com um teste grátis de 7 dias
Assine Newsletter do ARAN para continuar lendo esta publicação e obtenha 7 dias de acesso gratuito aos arquivos completos de publicações.