Escritor especialmente convidado: Orlando Tosetto!
Afinal, de vez em quando essa newsletter precisa ficar interessante
Fazer humor em São Paulo é uma ofensa a deus e à ordem natural das coisas. Não tem praia, samba e biquíni. É tudo sério, chato e importante feito assembléia no DCE. Mesmo assim, tem muita gente que insiste. E o resultado é um misto de erudição com galhofa, um troço que parece britânico, mas com sotaque do Bexiga. Tipo o Orlando Tosseto, que faz a ótima Newsletter “Silly Talks”. Assina aí que você não vai se arrepender.
Eu achava que o Aran do Edson vinha de “Arantes do Nascimento”, e que ele escondia isso porque é muito mais famoso do que o resto da família. Ou porque ele tinha muito medo de ser sequestrado e a família ter que pagar o resgate de um (quase) rei. Ainda não descobri se é isso mesmo. Explique-se, ô, Aran.
Do meu lado, digo que o Tosetto mais famoso que já existiu foi um zagueiro do Milan nos anos 70/80, que não era Arantes do Nascimento e pois comeu muito banco do Maldini, e hoje, sei lá, tem um food truck (na Itália se pronuncia fúdi trúqui com as duas mãos) de pizza em alguma pracinha de Treviso.
Ou rouba bancos.
Meu pai dizia que quando nasce um menino italiano, os pais o atiram de cabeça na parede: se grudar é cantor, se cair é ladrão (dependo de como cair, com donaire, rolando direitinho, pode virar boleiro).
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