Graciliano Ramos, João Cabral e a seca
Uma crônica de "Histórias jamais contadas da literatura brasileira"
O ano de 1949 foi desastroso para a literatura regionalista. Choveu de janeiro a dezembro. Chuva de pingo grosso. Chuva que encharca a terra. Chuva que enche açude. Foi quando começou a faltar seca.
Os escritores regionalistas colocavam os personagens pra zanzar pelo sertão reclamando da vida e, pronto, despencava o aguaceiro. Não tinha jeito. Data dessa época a histórica inimizade entre o alagoano Graciliano Ramos e o pernambucano João Cabral de Melo Neto.
Continue a leitura com um teste grátis de 7 dias
Assine Newsletter do ARAN para continuar lendo esta publicação e obtenha 7 dias de acesso gratuito aos arquivos completos de publicações.