Lurdinha, Eunice e o "Novo Homem"
Décimo-oitavo capítulo da autobiografia não-autorizada "O melhor emprego do mundo"
A “enfermeira Eunice”, colunista da “V.I.P.”
Resumo do capítulo anterior: a seção “Atitude”, que encerrava a “V.I.P.”, era um eterno Momento DR, mas possibilitou a entrada de muitos novos talentos na publicação.
Pesquisa é um troço interessante.
Ela funciona como uma máquina do tempo e sempre fotografa o passado. Além disso, invariavelmente encontra o objeto que o contratante busca, seja o Santo Graal ou a Arca da Aliança. Pagou, achou.
Na virada do milênio, circulava pela editora Abril uma pesquisa que tinha como objetivo perfilar o “Novo Homem”, esse curioso bípede implume e consumista. O estudo foi criado por uma agência chamada “Box-qualquer-coisa” e era uma espécie de guia do macho da espécie.
Onde vivia? O que vestia? Como gastava? Quantos creminhos tinha no armário?
O “Novo Homem”, diziam, era mais Woody Allen do que John Wayne. Menos o patriarca provedor que metia bala em peles-vermelhas e mais o intelectual sensível com interesse em garotas orientais.
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