O espírito das coisas
Décimo-sexto capítulo da autobiografia não-autorizada "O melhor emprego do mundo"
Resumo do capítulo anterior: Nick Hornby e Sarah Jessica Parker fazem parte do mesmo zeitgeist que inspirou “V.I.P.” e as “lad mags”.
A trajetória editorial da “V.I.P.” é semelhante à da “FHM”. Assim como a “For Him”, a revista nasceu como um guia de consumo para executivos encartado na “Exame”. Ela ganhou vida própria logo depois, mas sua circulação era anabolizada por acordos com cartões de crédito. Quando o aditivo foi embora, o desafio era sobreviver no mundo selvagem das bancas de jornal.
Naqueles meus primeiros dias de “V.I.P.”, a palavra mais ouvida era “benchmark”. A expressão vem do marketing (de onde mais?) e é a mesma coisa que “referência”, mas fica muito mais chique em inglês.
A ação consistia em observar com cuidado todas as revistas inglesas que inspiravam o reposicionamento editorial da “V.I.P.”. Os aspectos jornalísticos, principalmente, mas sem perder de vista o modelo de negócios.
Estava funcionando?
As “lads” continuavam vendendo?
Alguma delas havia feito movimento significativo para cima, para baixo ou de lado?
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