O humor sem freios do Auberon Waugh
Ele é o cara que inspirou Paulo Francis e Ivan Lessa
O que você faz quando seu pai é Evelyn Waugh, um dos maiores satiristas britânicos? Duas coisas: desiste de fazer humor ou vira uma versão mais insana do pai. Auberon Waugh escolheu a segunda opção. Jornalista, correspondente de guerra e especialista em vinhos, ele fez fama mesmo com seus “diários íntimos”, publicados no jornal Private Eye. Espécie de Pasquim britânico, o Private Eye, criado em 1961, ainda é a publicação semanal mais vendida do Reino Unido.
Entre 1972 e 1985, Waugh produziu um diário absolutamente absurdo e perversamente provocativo. A coluna foi a inspiração para os “Diários da Corte” do Paulo Francis, na Folha, e, principalmente, para os “Diários de Londres”, que Ivan Lessa dividia com Edélsio Tavares no Pasquim. Quando existia o República dos Bananas, eu e o Castelo também nos arriscamos no formato.
Traduzi quatro entradas aleatórias tiradas do livro “The Diares of Auberon Waugh: A turbulent decade 1976-1985”, editado pelo Private Eye.
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