Existem dois tipos de filmes com o conde Drácula: os bons e os mais ou menos. O vampiro criado por Bram Stoker em 1897 é igual pizza, mesmo ruim é bom.
“Drácula: a última viagem de Demeter” (2023), do norueguês André Øvedral, está entre os razoáveis. Não é abominável, mas não chega a ser admirável.
O filme mostra a viagem que o vampiro faz da Bulgária a Londres no navio Demeter. A maioria das versões cinematográficas ignora esse capítulo do livro, então Øvedral tinha um bom material para exercitar a criatividade. Não é o que acontece. É só outro filme de “monstro em lugar fechado”, as situações são um amontoado de clichês e a trama nunca decola.
Mas para que você não fique a ver navios (pun intended), fiz uma lista dos melhores e mais curiosos filmes de Drácula, começando nos anos 10 do século passado.
A IRMA VAP ORIGINAL
Ih, já comecei trapaceando. Não tem Drácula, mas “Les Vampire” (1915-1916), de Louis Feilliade, é o primeiro filme de vampiros da história. E também o primeiro seriado. São dez episódios curtos que contam a história de Irma Vep, líder de uma gangue de sanguessugas que atua no submundo de Paris. Vem daí, claro, a inspiração para a peça “O Mistério de Irma Vap”, escrita por Charles Ludlam em 1984. Os episódios estão espalhados pelo YouTube, mas sem organização alguma. Um deles se chama a “Dança da vampira” e segue aí em baixo.
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