Sabrina, Mariana, a igreja e o estado
Vigésimo-segundo capítulo da autobiografia não-autorizada "O melhor emprego do mundo" + As novas aventuras de "Quânticus, o Destruidor de Mundos"
Resumo do capítulo anterior: pesquisas tentam provar que a “V.I.P.” é uma revistinha e que o metrossexual é o novo preto.
No começo do milênio, assistir gente inútil fazendo nada era considerado extremamente divertido e os reality shows passaram a dominar as TVs. Editores de revistas masculinas perceberam rapidamente que as “reality girls” eram as novas “dançarinas de Axé Music”. Mas nada, absolutamente nada, nos preparou para o advento da espetacular Sabrina Sato no Big Brother Brasil de 2003.
Sabrina era gostosa, engraçada e dona de um delicioso sotaque caipira do interioooor de São Paulo. Logo que ela saiu do programa, marquei uma reunião para acertar uma possível capa pra “V.I.P.” O encontro seria relativamente cedo, às nove da manhã. Mas naquele dia, às seis da madrugada, fui acordado por um telefonema do diretor Marco Antônio de Rezende.
“Aran, venha pra redação que precisamos conversar...”, ele disse.
“Vou chegar mais cedo de qualquer forma. Tenho uma reunião com a Sabrina Sato às nove”, respondi.
“Não, cancela isso aí e vem pra cá...”
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