Coca-Cola, Marina Lima e Jornalismo Literário
Nono capítulo da autobiografia apócrifa "O melhor emprego do mundo"
Resumo do capítulo anterior: Mesmo com duas polegadas a mais, ou justamente por causa disso, Roberta Close vira a musa do Brasil pós-ditadura
Nos destrambelhados e desmiolados anos 80, enquanto Roberta Close seduzia os corações, as mentes eram conquistadas pela “Ilustrada”, o caderno cultural editado pelo Matinas Suzuki Jr na “Folha de S. Paulo”.
A “Ilustrada” era quase um novo “Pasquim”. Além de ter os quadrinhos mais radicais e os colunistas mais encrenqueiros (Paulo Francis na pole position), o caderno falava com uma geração disposta a esquecer que havia crescido debaixo da ditadura.
Era preciso zerar o país chato e atrasado para começar algo novo. Enquanto alguns ainda debatiam se Elis Regina era melhor do que Gal Costa, nós, os prafrentex, sabíamos que a Marina Lima já tinha ocupado esse trono.
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