"Lad mag", a revista "dos mano"
Décimo-terceiro capítulo da autobiografia não-autorizada "O melhor emprego do mundo". E ainda: "As incríveis aventuras de Ernest Hemingway"
Resumo do capítulo anterior: o divertido dia-a-dia na redação da “Sexy”, sonhos premonitórios e o Vampeta pelado.
Em 1997, a “Sexy” trocou Moema pela Vila Olímpia, que ainda era um bairro de poucos prédios. Na época, as ruas eram usadas até mesmo para tráfego e não como estacionamentos.
Fazer a revista continuava sendo divertido e irritante, engraçado e frustrante, prazeroso e estressante. Era trabalho, enfim.
Enquanto isso, na pérfida Albion, acontecia uma ruidosa revolução editorial que mudaria as publicações masculinas para sempre. Essa onda atravessaria o Atlântico e chegaria nas Américas com a força de um tsunami. Era o tempo das “lad mags”.
“Lad” é uma gíria inglesa para “rapaz”. Ou “cara”. Mas talvez a tradução mais swingada e precisa seja “mano”. Revista do mano. Ou, melhor ainda: “revista dos mano”.
É uma tradução meio vulgar, periférica e qualquer nota. E exatamente por isso é também a mais adequada.
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