Percepção, realidade, Henry David Thoreau e Ermenegildo Zegna
Trigésimo capítulo da sensacional autobiografia não-autorizada "O melhor emprego do mundo"
Resumo do capítulo anterior: O ano é 2005. “Sexy” bate “Playboy” nas bancas pela terceira vez e eu recebo um convite para mudar de time e voltar para a Abril.
“Nunca aceite um emprego que exija roupas novas”. A frase é do filósofo e poeta americano Henry David Thoreau (1817-1862).
Era nisso que eu pensava enquanto experimentava um terno Ermenegildo Zegna comprado especialmente para minha nova vida como diretor de redação da “Playboy”. O dress code da editora Abril era flexível. Jornalistas da “Superinteressante” podiam trabalhar de bermudas e chinelo Rider, mas um diretor de redação, especialmente de uma revista como “Playboy”, precisava se vestir com certa formalidade. Nos encontros e almoços com o doutor Roberto Civita, terno e gravata eram imprescindíveis.
Filosoficamente, Thoreau estava certo, mas Zegna vestia muito melhor.
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